Biotecnologia Vegetal

Um blogue que esclarece tudo sobre organismos geneticamente modificados...

quinta-feira, agosto 30, 2007

Mario Crespor vs Gualter Baptista

No dia 27 de Agosto Mário Crespo recebeu no jornal da 9, Gualter Baptista.
A entrevista transformou-se rapidamente num interrogatório/ discussão, onde Gualter tentava explicar os motivos da manifestação, enquanto Mário Crespo se batia pela essência, visibilidade, organização, violência ou legitimidade da acção.
A afirmação mais engraçada pertence a Gualter Baptista, quando afirma que "há um grupo pequeno que tapou a cara, alguns deles por razões estéticas."
Podem encontrar a reportagem na íntegra, no site do movimento Verde Eufémia:

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Transgénicos em Debate

Realizou-se ontem, no programa Fórum do País, na RTP N, um debate sobre transgénicos.

Margarida Oliveira, Bióloga da Universidade de Lisboa e professora e investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), e Paula Carvalho do Ministrério da Agricultura, oposeram-se a Margarida Silva, Bióloga e Coordenadora da Plataforma "Transgénicos Fora" e Helder Spínola, da QUERCUS.

Margarida Oliveira relembrou que "frequentemente são invocados argumentos pseudo-cientificos, para defender causas que se calhar têm razões políticas ou econopmicas, mas que não têm na realidade uma base científica." Paula Carvalho sublinhou que "o OGM, antes de ser introduzido nas variedades comerciais que estão disponiveis na agricultora nacional e europeia, foi avaliado a nível de uma avaliação de riscos, que posso dizer que é muito similar à avaliação de riscos que é feita para a colocação de um medicamento no espaço da União Europeia". Margarida Oliveira tranquilizou os consumidores afirmando que os transgénicos "são as plantas mais seguras que o consumidor pode consumir."

Helder Spínola defende que "não faz sentido experimentar o cultivo destes OGM sem ter clarificado toda esta tecnologia e os riscos que comporta."

Margarida Silva vai mais além, afirmando que "os OGM, pelo menos aqueles que estão no mercado, [...],não só não são seguros, como têm enormes desvantagens."

Segundo a defensora do Não aos transgénicos, "o processo europeu de autorização não é um processo isento, não é rigoroso, não é credivel, apresenta enormes buracos." Aprsentando como exemplo o facto de "os únicos estudos científicos que são apresentados para decidir se os OGM são ou não são seguros são estudos científicos realizados pelas proprias empresas, [...]não faz estudos independentes, não faz nenhum tipo de analise laboratorial, não encomenda nenhum tipo de avaliação ou de contra estudo a qualquer grupo independente da industria."

O resultado, segundo Margarida Silva, "é como pôr uma raposa a guardar um galinheiro".

O programa Fórum do País repete hoje à 1.00h, na RTP N.

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sábado, agosto 25, 2007

Comunicado CNA

A Confederação Nacional da Agricultura emitiu a 23 de Agosto um comunicado onde esclarece a sua posição face aos OGM.
Na opinião da CNA, Portugal não precisa de milho transgénico e propõe a suspensão da autorização de cultivo destas novas variedades.

A CNA diz ainda no comunicado que "tudo vai continuar a fazer para inverter, democraticamente, a presente situação tendo em conta o interesse estratégico nacional e, mesmo, a defesa da saúde pública."

Para consultar o documento:

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quinta-feira, agosto 23, 2007

Inquérito

No site do Ecosfera, um blogue do Jornal Público, está a realizar-se um inquérito sobre a opinião dos visitantes relativamente ao cultivo de OGM em Portugal.
Neste blogue podem também encontrar várias notícias sobre o mais recente episódio em Silves, na Herdade das Lameiras.
Para votar e explorar:

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Notícia

Saiu no dia 21 de Agosto uma notícia no semanário Expresso onde a a professora da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), Margarida Oliveira, garante que nada há a recear quanto ao cultivo de milho genticamente modificado em Portugal.
Para consultar a notícia visitem:

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terça-feira, agosto 21, 2007

Vídeos do Tema

Para quem não tem muita paciência ou tempo para ler as notícias deixo alguns vídeos que resumem toda a "trapalhada" que o Verde Eufémia começou...





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segunda-feira, agosto 20, 2007

Polémica continua

O Movimento Verde Eufémia diz que a acção serviu para "evitar um mal maior". O Movimento ainda propôs ao agricultor substituir os 51 hectares de milho geneticamente modificado por 51 hectares de milho biológico. O agricultor não aceitou a proposta mas o movimento diz que a oferta ainda "está na mesa".
Eram apenas dois os agentes da GNR que tentaram evitar a fúria dos 150 activistas. No entanto a GNR afirmou que foi necessário usar a força uma vez que "assim que os agentes ordenaram a paragem da acção de destruição, os activistas obdeceram, sem mostrar resistência".
O Estado já garantiu apoio jurídico ao Agricultor, que soma mais de €3900 de prejuízos, tendo em conta que o preço de mercado por cada tonelada de milho é de €230 e que cada hectare plantado produz cerca de 17 toneladas de milho.

O Ministro da Agricultura visitou hoje a Herdade das Lameiras para conversar com o proprietário e observar o local destruído.

Aquilo que seria um movimento desencadeador do debate sobre os OGM acabou por tomar dimensões jurídicas, minimizando o objectivo principal de quem tomou a acção: consciencializar sobre os (possíveis) perigos dos OGM.
Pelo número de notícias percebemos facilmente que este episódio se tornou, inevitávelmente, num episódio político.

Para ler os últimos artigos sobre o tema, consultar:

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Investigação Iniciada

A iniciativa promovida pelo movimento Verde Eufémia no âmbito do Ecotopia - encontro internacional que decorre em Aljezur - conquistou o mediatismo que há tanto tempo associações anti-transgénicos procuravam.
A Plataforma Transgénicos Fora, na voz de Margarida Silva, já comentou a iniciativa, afirmando que "Não nos revemos nos métodos, mas compreendemos os motivos". "Há anos que nós contestamos os transgénicos com razoabilidade e nunca conseguimos este mediatismo".
No entanto, a acção está longe do final. O Ministério da Administração Interna condenou o que considerou ser uma atitude "inaceitável" e anunciou uma investigação ao caso. O PSD condenou a passividade da GNR e o silêncio do Governo, quebrado hoje com a divulgação de um comunicado sobre a acção da GNR, no site do Ministério da Administração Interna.
Quem não se conforma com a situação é José Menezes, proprietário da Herdade da Lameira, que avançou com uma queixa contra os responsáveis pela destruição do hectare de milho.
Porém, esta acção promete instaurar o diálogo sobre os OGM.

Deixo-vos agora os links das várias notícias sobre o tema:


Para consultar o comunicado divulgado pelo MAI:

sexta-feira, agosto 17, 2007

Almargem condena

A Associação ambientalista Almargem já condenou a recente manifestação.

A polémica está instalada no Algarve, com as associações ambientalistas a pedir a revogação da autorização concedida ao agricultor. Infelizmente, o único prejudicado neste caso é o produtor da Herdade da Lameira, que viu destruído, em poucos minutos, um hectare da sua propriedade.

Em baixo deixo uma notícia do Público Online onde se esclarece a posição da Almargem:


"Transgénicos: Almargem condena destruição em Silves mas reafirma que milho deve ser removido


A associação ambientalista Almargem condenou esta tarde a destruição de um hectare de milho transgénico na Herdade da Lameira, em Silves, e garantiu que nunca esteve implicada na acção.
A participação da Almargem na manifestação tinha sido avançada inicialmente pela agência Lusa, que mais tarde retificou essa informação, retirando o nome da associação."A Almargem não tem nada a ver com isto e nem somos a favor deste tipo de iniciativa", garantiu ao PUBLICO.PT o presidente da direcção, João Santos.Apesar de condenar a destruição da plantação, a Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve mantém o alerta que emitiu no dia 13 deste mês. Em comunicado, a Almargem denunciou a ameaça dos 51 hectares de milho transgénico PR32R43 naquela herdade, uma plantação autorizada pela Ministério da Agricultura.Na altura, a associação classificou o consentimento como uma "atitude irresponsável e mesmo insultuosa para os algarvios"."Consideramos que o milho deve ser removido mas dentro dos mecanismos legais previstos", pelo Ministério da Agricultura ou pelo próprio proprietário, acrescentou João Santos.A Almargem já enviou um requerimento a pedir "medidas de emergência" aos ministérios da Agricultura e do Ambiente, bem como ao primeiro-ministro, José Sócrates, e à Câmara de Silves.João Santos considera que, perante a gravidade da situação, deveria ser revogada a autorização dada ao agricultor ou até ser removido o foco de milho tóxico.O milho em causa é um derivado da variedade MON810, produtor de toxinas capazes de combater a praga da broca do milho."O principal perigo advém da disseminação de pólen pelo vento na altura da floração das espigas. Este pólen irá certamente contaminar os campos de milho vizinhos", alerta a Almargem. Além disso, "pode causar graves problemas para a saúde das populações vizinhas"."

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Hectare de milho destruido

"Activistas destroem um hectare de milho transgénico em Silves


Cem activistas contra os organismos geneticamente modificados destruíram hoje um hectare de milho transgénico cultivado numa herdade em Silves, no Algarve.
O proprietário da Herdade da Lameira, João Menezes, 56 anos, disse à Lusa sentir "revolta" ao ver o seu terreno vandalizado."É disto que os meus filhos e mulher vivem. É a única fonte de rendimento. Se ceifarem este milho, eu morro à fome. Alguém tem de pagar este prejuízo", disse o agricultor, garantindo que tudo está legal e que a propriedade foi vistoriada pelo Ministério da Agricultura.Luís Grifo, engenheiro técnico responsável pela cultura daquele milho, afirmou-se "repugnado" com a acção dos ambientalistas e garantiu que a seara foi vistoriada pela Direcção-Geral da Protecção das Culturas."Isto só se sabe que é milho transgénico que está aqui plantado porque foram cumpridas todas as regras de notificações e avisados os vizinhos", disse à Lusa Luís Grifo.O engenheiro referiu que Portugal "produz milho apenas para três meses por ano", assegurando que, no resto do ano, o milho é importado e 90 por cento é transgénico.Activistas foram expulsos pela GNROs cem activistas portugueses e estrangeiros foram expulsos do terreno pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pelo proprietário, enquanto gritavam "Não aos OGM!" (organismos geneticamente modificados). Durante a acção, os activistas tinham as caras tapadas com panos, para, segundo eles, apenas se protegerem do pólen transgénico.Após terem saído do terreno, pelas 13h00, marcharam em direcção à aldeia de Poço Barreto, numa acção de sensibilização da população contra os transgénicos, estando a ser acompanhados pela GNR. Os activistas mostraram cartazes, onde se podia ler "Transgénicos, perigo, contaminação" ou "Algarve sem transgénicos".A acção foi promovida pelas associações ambientalistas Verde Eufémia e Almargem, tendo contado com a adesão de alguma população local e agricultores biológicos que discordam dos OGM. Bruno Martins, uma das pessoas que assistiu à acção de protesto, considerou ser "errado defender assim uma causa". "Isto não é para ser discutido na praça pública. Tem de ser no Ministério da Agricultura e no Governo. É uma acção errada. Nem sabem defender uma causa porque vêm para aqui fumar e com telemóveis", disse à Lusa."


in Publico Online - 17.08.2007

quinta-feira, agosto 16, 2007

Artigos Apresentados

Poderão consultar os artigos anteriormente disponibilizados na íntegra em:
É importante mencionar que os artigos colocados foram realizados para o CiB (com link no blogue), sendo parte integrante do BioTech - Boletim Informativo do Centro de Informação de Biotecnologia – Janeiro a Julho 2007

quarta-feira, agosto 15, 2007

Aceitação da engenharia genética

Já são conhecidos os dados dos cultivos GM para França, tendo a área aumentado de 5.420 ha, em 2006, para 21.200 ha, em 2007, ou seja quadriplicou. Estima-se que em Espanha a área cultivada com milho MON 810 aumente de 53.667 ha, em 2006, para cerca de 65.000 ha, em 2007. Dos aumentos verificados, depreendese que os agricultores compreendem as vantagens da engenharia genética na agri-cultura. Entre elas: os benefícios ambientais, com utilização de menor quantidade de produtos fitofarmacêuticos e redução da poluição dos solos e das águas; aumento da produtividade; redução de micotoxinas(fungos) em cerca de 50% nos milhos Bt (ver em baixo), o que significa um aumento da segurança alimentar para os animais alimentados com essas plantas e para os produtos derivados.


Milho Bt com metade das toxinas produzidas por fungos

As feridas provocadas pelas brocas do milho facilitam a presença de micotoxinas, fungos que libertam produtos tóxicos e a consequente debilitação das plantas que ficam mais sujeitas a ataques de microrganismos. A presença de mico-toxinasnas plantas apresenta ainda outro problema: contaminam o milho para alimentação e os produtos derivados. O grupo GENVCE, organismo que avalia as novas variedades de cultivo extensivo em Espanha, confirmou que as variedades de milho Bt -geneticamente modifi-cadopara proteger as plantas da broca -apresentam menos cerca de 50% de toxinas produzidas por fungos relativamente às variedades homólogas convencionais. As conclusões deste estudo foram publicadas pela revista espanhola Vida Ruralem Março de 2007.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Terceira Parte do Artigo

Apresento-vos hoje a terceira parte do conjunto de artigos sobre os OGM escritos pelo Dr. Pedro Fevereiro e pela comunicadora de ciência Rita Caré.

Aguarda-se aprovação de milho resistente a herbicidas

Depois da experiência adquirida pelos agricultores, pelos produtores de rações e pelos técnicos da própria DGADR, e da verificação in loco, das vantagens da sua utilização, aguardase com expectativa a aprovação pela Comissão Europeia de variedades de milho com resistência a herbicidas. As ervas daninhas são o principal problema no cultivo do milho e o seu controlo exige a utilização de herbicidas e a mobilização prévia do solo. As variedades com resistência a herbicidas permitem a utilização do glifosato e a técnica de sementeira directa, com
diferentes vantagens ao nível da produtividade, da redução de custos e dos impactos ambientais: redução do número de aplicações de herbicidas; redução da erosão dos solos; aumento
da produtividade por redução da competição do milho com outras plantas para os mesmos nutrientes disponíveis.



Milho Bt com metade das toxinas produzidas por fungos

As feridas provocadas pelas brocas do milho facilitam a presença de micotoxinas, fungos que libertam produtos tóxicos e a consequente debilitação das plantas que ficam mais sujeitas a ataques de microrganismos. A presença de micotoxinas nas plantas apresenta ainda outro problema: contaminam o milho para alimentação e os produtos derivados.
O grupo GENVCE, organismo que avalia as novas variedades de cultivo extensivo em Espanha,
confirmou que as variedades de milho Bt - geneticamente modificado para proteger as plantas da broca - apresentam menos cerca de 50% de toxinas produzidas por fungos relativamente às variedades homó-logas convencionais. As conclusões deste estudo foram publicadas pela revista espanhola Vida Rural em Março de 2007.

sábado, agosto 11, 2007

Segunda Parte do Artigo

Como prometido anteriormente, hoje deixo-vos o segundo artigo sobre os OGM.
"MON 810 e a sua utilização

O evento MON 810 consiste na inclusão no genoma do milho de um gene com origem na bactéria de solo Bacillus thuringiensis (Bt), que induz a produção de uma toxina que actua especificamente contra as pragas da broca, não sendo tóxica para o gado nem para os seres humanos, tornando o milho resistente aos seus ataques. Estas lagartas de borboleta pertencem
às espécies Sesamia nonagrioides e Ostrinia nubilalis.
As variedades MON 810 são especialmente importantes para os agricultores localizados em zonas com elevada presença de brocas. Os insecticidas utilizados para proteger as plantas não são eficientes, porque as aplicações são externas e as lagartas instalam-se no interior dos caules, não sendo portanto afectadas. As plantas de milho MON 810 têm capacidade de produzir uma toxina que actua especificamente ao nível do tracto intestinal das lagartas da broca, bloqueando o seu funcionamento e provocando a sua morte.
Evita-se assim o ataque das lagartas e salvaguarda-se a saúde das plantas. Todos os agricultores que escolham utilizar sementes biotecnológicas têm formação prévia obrigatória. O Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) controla e fiscaliza os campos com
produção de milho GM e inspecciona as instalações e equipamentos agrícolas utilizados, com o objectivo de verificar o cumprimento do Decreto-Lei nº 160/2005 de 21-09-2005 sobre a existência e das normas de rotulagem e rastreabilidade. Segundo o Decreto-Lei nº 72/2003 de 10-04-2003, todos os produtos com base em materiais GM devem ser rotulados quando incluírem mais de 0,9% de componentes GM.
Durante o ano passado não foram registadas quaisquer irregularidades na utilização desta tecnologia, no nosso país."

quinta-feira, agosto 09, 2007

Artigos para leitura

Como nas férias a disponibilidade para ler é maior, nos próximos posts deixarei artigos da autoria do Dr. Pedro Fevereiro, Professor Universitário, Investigador em Biotecnologia de Plantas e Presidente do CiB, e da Rita Caré, Comunicadora de Ciência.

Deixo-vos apenas a primeira parte deste artigo. Posteriormente serão aqui colocadas as restantes partes, sobre o MON 810 e sua utilização", a aprovação de milho resistente a herbicida, os níveis de toxinas dos OGM e a aceitação dos agricultores a esta tecnologia.

"Área de milho transgénico triplica em Portugal

Durante a campanha de 2007, semearam-se em Portugal 4.129 ha de milho geneticamente modificado, o que significa mais do triplo relativamente à área cultivada o ano passado, segundo
dados divulgados pela Direcção-Geral de Agricultura e Dese
nvolvimento Rural (DGADR). Os cultivos biotecnológicos ocuparam uma área de 1254 ha, em 2006, e 783 ha, em 2005 (ver gráfico).

De acordo com a legislação da União Europeia, é possível produzir comercialmente apenas variedades Geneticamente Modificadas (GM) de milho com o evento MON 810. No Catálogo Comum das Espécies de Variedades Agrícolas estão disponíveis 36 variedades com este evento. O milho MON 810 foi autorizado pela União Europeia, em 22 de Abril de 1998, para ser utilizado como matéria-prima em todas as aplicações, excepto para a alimentação humana. Este milho é utilizado há 10 anos, sem que tenha sido detectado qualquer efeito negativo e tendo a sua qualidade sido assegurada pela Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA). Em 11 de Abril de 2006, o painel dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) da EFSA, baseando-se nos indícios científicos disponíveis, reafirmou mais uma vez que é improvável que o MON 810 efeitos adversos na saúde de seres humanos e animais ou no ambiente."

domingo, agosto 05, 2007

Monsanto recebe aprovação para nova variedade

A multinacional lider de mercado recebeu aprovação para comercializar a nova semente de soja, resistente ao herbicida Roundup Ready (RR), da própria Monsanto. Esta nova variedade promete ganhos de produtividade de 7% a 11%.
A Roundup RReady2Yield, como foi baptizada,a nova semente, deve começar a ser negociada de forma restrita em 2008, com distribuição prevista para 2009, segundo a porta-voz da companhia, Sara Duncan.

Como boa parte da soja produzida nos Estados Unidos é destinada à exportação, a Monsanto não lança novas variedades transgênicas no país até que a sua importação seja liberada pelos parceiros comerciais mais importantes. A Monsanto solicitou a aprovação da nova variedade pela União Européia, China, Japão e México e espera uma resposta positiva antes de iniciar a distribuição do transgênico em território nacional.

A primeira variedade de soja transgênica da Monsanto, resistente ao Roundup Ready, foi largamente adotada pelos agricultores americanos e já responde por 91% de toda a produção doméstica, segundo a Associação Americana da Soja (ASS em inglês).

Duncan disse que a nova variedade pode servir de plataforma para o lançamento de novos transgênicos, já em fase de desenvolvimento, como sementes de soja tolerante à estiagem e com conteúdo de óleo mais saudável.

Para saber mais, consultar o folheto informativo da Monsanto em: