Artigos para leitura
Como nas férias a disponibilidade para ler é maior, nos próximos posts deixarei artigos da autoria do Dr. Pedro Fevereiro, Professor Universitário, Investigador em Biotecnologia de Plantas e Presidente do CiB, e da Rita Caré, Comunicadora de Ciência.
Deixo-vos apenas a primeira parte deste artigo. Posteriormente serão aqui colocadas as restantes partes, sobre o MON 810 e sua utilização", a aprovação de milho resistente a herbicida, os níveis de toxinas dos OGM e a aceitação dos agricultores a esta tecnologia.
"Área de milho transgénico triplica em Portugal
Durante a campanha de 2007, semearam-se em Portugal 4.129 ha de milho geneticamente modificado, o que significa mais do triplo relativamente à área cultivada o ano passado, segundo
dados divulgados pela Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR). Os cultivos biotecnológicos ocuparam uma área de 1254 ha, em 2006, e 783 ha, em 2005 (ver gráfico).
De acordo com a legislação da União Europeia, é possível produzir comercialmente apenas variedades Geneticamente Modificadas (GM) de milho com o evento MON 810. No Catálogo Comum das Espécies de Variedades Agrícolas estão disponíveis 36 variedades com este evento. O milho MON 810 foi autorizado pela União Europeia, em 22 de Abril de 1998, para ser utilizado como matéria-prima em todas as aplicações, excepto para a alimentação humana. Este milho é utilizado há 10 anos, sem que tenha sido detectado qualquer efeito negativo e tendo a sua qualidade sido assegurada pela Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA). Em 11 de Abril de 2006, o painel dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) da EFSA, baseando-se nos indícios científicos disponíveis, reafirmou mais uma vez que é improvável que o MON 810 efeitos adversos na saúde de seres humanos e animais ou no ambiente."
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