Hectare de milho destruido
"Activistas destroem um hectare de milho transgénico em Silves
Cem activistas contra os organismos geneticamente modificados destruíram hoje um hectare de milho transgénico cultivado numa herdade em Silves, no Algarve.
O proprietário da Herdade da Lameira, João Menezes, 56 anos, disse à Lusa sentir "revolta" ao ver o seu terreno vandalizado."É disto que os meus filhos e mulher vivem. É a única fonte de rendimento. Se ceifarem este milho, eu morro à fome. Alguém tem de pagar este prejuízo", disse o agricultor, garantindo que tudo está legal e que a propriedade foi vistoriada pelo Ministério da Agricultura.Luís Grifo, engenheiro técnico responsável pela cultura daquele milho, afirmou-se "repugnado" com a acção dos ambientalistas e garantiu que a seara foi vistoriada pela Direcção-Geral da Protecção das Culturas."Isto só se sabe que é milho transgénico que está aqui plantado porque foram cumpridas todas as regras de notificações e avisados os vizinhos", disse à Lusa Luís Grifo.O engenheiro referiu que Portugal "produz milho apenas para três meses por ano", assegurando que, no resto do ano, o milho é importado e 90 por cento é transgénico.Activistas foram expulsos pela GNROs cem activistas portugueses e estrangeiros foram expulsos do terreno pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pelo proprietário, enquanto gritavam "Não aos OGM!" (organismos geneticamente modificados). Durante a acção, os activistas tinham as caras tapadas com panos, para, segundo eles, apenas se protegerem do pólen transgénico.Após terem saído do terreno, pelas 13h00, marcharam em direcção à aldeia de Poço Barreto, numa acção de sensibilização da população contra os transgénicos, estando a ser acompanhados pela GNR. Os activistas mostraram cartazes, onde se podia ler "Transgénicos, perigo, contaminação" ou "Algarve sem transgénicos".A acção foi promovida pelas associações ambientalistas Verde Eufémia e Almargem, tendo contado com a adesão de alguma população local e agricultores biológicos que discordam dos OGM. Bruno Martins, uma das pessoas que assistiu à acção de protesto, considerou ser "errado defender assim uma causa". "Isto não é para ser discutido na praça pública. Tem de ser no Ministério da Agricultura e no Governo. É uma acção errada. Nem sabem defender uma causa porque vêm para aqui fumar e com telemóveis", disse à Lusa."
O proprietário da Herdade da Lameira, João Menezes, 56 anos, disse à Lusa sentir "revolta" ao ver o seu terreno vandalizado."É disto que os meus filhos e mulher vivem. É a única fonte de rendimento. Se ceifarem este milho, eu morro à fome. Alguém tem de pagar este prejuízo", disse o agricultor, garantindo que tudo está legal e que a propriedade foi vistoriada pelo Ministério da Agricultura.Luís Grifo, engenheiro técnico responsável pela cultura daquele milho, afirmou-se "repugnado" com a acção dos ambientalistas e garantiu que a seara foi vistoriada pela Direcção-Geral da Protecção das Culturas."Isto só se sabe que é milho transgénico que está aqui plantado porque foram cumpridas todas as regras de notificações e avisados os vizinhos", disse à Lusa Luís Grifo.O engenheiro referiu que Portugal "produz milho apenas para três meses por ano", assegurando que, no resto do ano, o milho é importado e 90 por cento é transgénico.Activistas foram expulsos pela GNROs cem activistas portugueses e estrangeiros foram expulsos do terreno pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pelo proprietário, enquanto gritavam "Não aos OGM!" (organismos geneticamente modificados). Durante a acção, os activistas tinham as caras tapadas com panos, para, segundo eles, apenas se protegerem do pólen transgénico.Após terem saído do terreno, pelas 13h00, marcharam em direcção à aldeia de Poço Barreto, numa acção de sensibilização da população contra os transgénicos, estando a ser acompanhados pela GNR. Os activistas mostraram cartazes, onde se podia ler "Transgénicos, perigo, contaminação" ou "Algarve sem transgénicos".A acção foi promovida pelas associações ambientalistas Verde Eufémia e Almargem, tendo contado com a adesão de alguma população local e agricultores biológicos que discordam dos OGM. Bruno Martins, uma das pessoas que assistiu à acção de protesto, considerou ser "errado defender assim uma causa". "Isto não é para ser discutido na praça pública. Tem de ser no Ministério da Agricultura e no Governo. É uma acção errada. Nem sabem defender uma causa porque vêm para aqui fumar e com telemóveis", disse à Lusa."
in Publico Online - 17.08.2007
1 Comments:
A isto chama-se FUNDAMENTALISMO. Não posso concordar com este tipo de atitude, esta vandalização e terrorismo em nome de uma causa que ainda ninguém sabe muito bem as consequências desta manipulação genética para tornar as espécies resistentes a pragas.
Porque não discutem com o Governo? Porque não se informam devidamente junto dos investigadores a das empresas que comercializam as sementes transformadas genéticamente?
O que é isto? Saltimbancos, vândalos, com nomes de organizações ambientalistas?????
Que País este, que falta de respeito...
Gabriela
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