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sexta-feira, agosto 17, 2007

Almargem condena

A Associação ambientalista Almargem já condenou a recente manifestação.

A polémica está instalada no Algarve, com as associações ambientalistas a pedir a revogação da autorização concedida ao agricultor. Infelizmente, o único prejudicado neste caso é o produtor da Herdade da Lameira, que viu destruído, em poucos minutos, um hectare da sua propriedade.

Em baixo deixo uma notícia do Público Online onde se esclarece a posição da Almargem:


"Transgénicos: Almargem condena destruição em Silves mas reafirma que milho deve ser removido


A associação ambientalista Almargem condenou esta tarde a destruição de um hectare de milho transgénico na Herdade da Lameira, em Silves, e garantiu que nunca esteve implicada na acção.
A participação da Almargem na manifestação tinha sido avançada inicialmente pela agência Lusa, que mais tarde retificou essa informação, retirando o nome da associação."A Almargem não tem nada a ver com isto e nem somos a favor deste tipo de iniciativa", garantiu ao PUBLICO.PT o presidente da direcção, João Santos.Apesar de condenar a destruição da plantação, a Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve mantém o alerta que emitiu no dia 13 deste mês. Em comunicado, a Almargem denunciou a ameaça dos 51 hectares de milho transgénico PR32R43 naquela herdade, uma plantação autorizada pela Ministério da Agricultura.Na altura, a associação classificou o consentimento como uma "atitude irresponsável e mesmo insultuosa para os algarvios"."Consideramos que o milho deve ser removido mas dentro dos mecanismos legais previstos", pelo Ministério da Agricultura ou pelo próprio proprietário, acrescentou João Santos.A Almargem já enviou um requerimento a pedir "medidas de emergência" aos ministérios da Agricultura e do Ambiente, bem como ao primeiro-ministro, José Sócrates, e à Câmara de Silves.João Santos considera que, perante a gravidade da situação, deveria ser revogada a autorização dada ao agricultor ou até ser removido o foco de milho tóxico.O milho em causa é um derivado da variedade MON810, produtor de toxinas capazes de combater a praga da broca do milho."O principal perigo advém da disseminação de pólen pelo vento na altura da floração das espigas. Este pólen irá certamente contaminar os campos de milho vizinhos", alerta a Almargem. Além disso, "pode causar graves problemas para a saúde das populações vizinhas"."

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