Polémica continua
O Movimento Verde Eufémia diz que a acção serviu para "evitar um mal maior". O Movimento ainda propôs ao agricultor substituir os 51 hectares de milho geneticamente modificado por 51 hectares de milho biológico. O agricultor não aceitou a proposta mas o movimento diz que a oferta ainda "está na mesa".
Eram apenas dois os agentes da GNR que tentaram evitar a fúria dos 150 activistas. No entanto a GNR afirmou que foi necessário usar a força uma vez que "assim que os agentes ordenaram a paragem da acção de destruição, os activistas obdeceram, sem mostrar resistência".
O Estado já garantiu apoio jurídico ao Agricultor, que soma mais de €3900 de prejuízos, tendo em conta que o preço de mercado por cada tonelada de milho é de €230 e que cada hectare plantado produz cerca de 17 toneladas de milho.
O Ministro da Agricultura visitou hoje a Herdade das Lameiras para conversar com o proprietário e observar o local destruído.
Aquilo que seria um movimento desencadeador do debate sobre os OGM acabou por tomar dimensões jurídicas, minimizando o objectivo principal de quem tomou a acção: consciencializar sobre os (possíveis) perigos dos OGM.
Pelo número de notícias percebemos facilmente que este episódio se tornou, inevitávelmente, num episódio político.
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Etiquetas: activistas, GNR, Lameiras, OGM, transgénicos, Verde Eufémia
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