Empresas discutem proibição...
Discutiu-se ontem, dia 20 de Março, em Bruxelas, a retirada oficial do mercado de cinco qualidades de colheitas transgénicas pelas empresas Biotecnológicas europeias. Uma das variedades de colheita que se pretende retirar foi a primeira variedade geneticamente modificada plantada na Europa.
Helen Holder, activista da "Friends os the Earth Europe" afirmou: "Não há mercado para as colheitas e alimentos geneticamente modificados, e as companhias pensam mesmo em retirá-los do mercado. Os cidadãos europeus não querem alimentos transgénicos e os líderes europeus precisam de tomar as devidas medidas para tornar esta vontade realidade".
"Estes alimentos geneticamente modificados nunca deviam ter sido plantados, já que se desconhecem os efeitos no ambiente e na população humana".
A proibição de cultivo de três destas variedades pela União Europeia esteve no centro da disputa das empresas transatlânticas na World Trade Organisations (WTO). A WTO relembrou o direito dos países em proibir colheitas geneticamente modificadas, mesmo não tendo esta proibição respeitado as normas da WTO.
Helen Holder continua: "É absolutamente desonroso que o dinheiro dos contribuintes europeus seja gasto na defesa de produtos que as companhias estão prestes a retirar. A indústria Biotecnológica devia ser forçada a pagar à UE uma compensação pelo tempo e dinheiro gastos".
As proibições estão a ser discutidas pelos Estados Membros tendo em conta declarações das empresas Biotecnológicas.
As variedades a retirar incluem uma variedade de milho geneticamente modificado que começou por ser produzido em Espanha. A produção desta variedade foi interrompida por se considerar prejudicial à saúde, uma vez que continha um gene de marcador de um antibiótico. A produção desta variedade de milho foi também interrompida nos EUA por se pensar que afectava as populações de borboletas monarcas.
1 Comments:
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
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