Transgénicos fazem madrugadores
Um estudo da universidade da California revela que as pessoas que gostam de se levantar cedo e antecipar as horas de sono, podem utilizar o seu DNA com essa função. Ao estudar um grupo de famílias, os detentores do "síndrome da fase avançada do sono", concluiu-se que uma mutação seria a causa de tal comportamento.
De acordo com o estudo, os possuidores do gene Per2, têm o hábito de ir para a cama por volta das 17-19 horas e acordar por volta das 2-4 horas, mesmo ao fim de semana, e sem ajuda do despertador.
A fim de demonstrar que este comportamento é fruto de certo tipo de gene, os cientistas de uma Universidade californiana criaram roedores com a mutação idêntica à presente em humanos "madrugadores".
Foram colocados dois grupos em caixas iluminadas artificialmente, de forma a simular o dia, alternando períodos claros com escuros a cada 12 horas. Na Natureza, tais roedores são animais nocturnos, e portanto, acordavam assim que desligávamos a luz, começavam a andar à roda e ficavam activos o tempo todo em que a luz permanecia apagada. Por outro lado, os animais transgénicos iniciavam a sua actividade de três a quatro horas antes de a luz se acender e iam dormir mais cedo também, do mesmo modo que acontece com os humanos que têm a síndrome.
A meta final destes cientistas é encontrar uma forma de intervenção terapêutica, capaz de regular o ritmo cicardiano humano, e por isso continuam as pesquisas, testando várias drogas nos roedores trangénicos.
Boémia genética
Semelhante ao estudo anterior é o de um grupo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Estes pesquisadores, porém estudam a causa do problema inverso, também resultante de alteração hereditária, no gene Per3. Aparentemente, quem possui esta alteração contrai a sÍndrome da fase atrasada do sono, uma espécie boémia genética.
De acordo com o estudo, os possuidores do gene Per2, têm o hábito de ir para a cama por volta das 17-19 horas e acordar por volta das 2-4 horas, mesmo ao fim de semana, e sem ajuda do despertador.
A fim de demonstrar que este comportamento é fruto de certo tipo de gene, os cientistas de uma Universidade californiana criaram roedores com a mutação idêntica à presente em humanos "madrugadores".
Foram colocados dois grupos em caixas iluminadas artificialmente, de forma a simular o dia, alternando períodos claros com escuros a cada 12 horas. Na Natureza, tais roedores são animais nocturnos, e portanto, acordavam assim que desligávamos a luz, começavam a andar à roda e ficavam activos o tempo todo em que a luz permanecia apagada. Por outro lado, os animais transgénicos iniciavam a sua actividade de três a quatro horas antes de a luz se acender e iam dormir mais cedo também, do mesmo modo que acontece com os humanos que têm a síndrome.
A meta final destes cientistas é encontrar uma forma de intervenção terapêutica, capaz de regular o ritmo cicardiano humano, e por isso continuam as pesquisas, testando várias drogas nos roedores trangénicos.
Boémia genética
Semelhante ao estudo anterior é o de um grupo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Estes pesquisadores, porém estudam a causa do problema inverso, também resultante de alteração hereditária, no gene Per3. Aparentemente, quem possui esta alteração contrai a sÍndrome da fase atrasada do sono, uma espécie boémia genética.
1 Comments:
Transgénicos madrugadores... artigo bastante interessante.
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