Processo Biobalístico
Como prometido, iniciamos com este post uma pequena sequência de posts onde abordaremos os processos mais utilizados na obtenção de OGM.
No processo biobalístico utilizam-se microprojécteis de ouro ou tungsténio acelerados a velocidades superiores a 1.500km/h para introduzir ácidos nucléicos e outras moléculas em células e tecidos in vivo.
Todos estes sistemas baseiam-se na geração de uma onda de choque com energia suficiente para deslocar uma membrana contendo as micropartículas cobertas com o DNA. A onda de choque pode ser gerada através de uma explosão química (pólvora seca), uma descarga de gás hélio a alta pressão, pela vaporização de uma gota de água através de uma descarga elétrica com alta voltagem.
As micropartículas aceleradas penetram na parede e membrana celular de maneira não-letal, localizando-se aleatoriamente nos organelos celulares. Em seguida, o DNA é dissociado das micropartículas pela acção do líquido celular, ocorrendo o processo de integração do gene exógeno no genoma do organismo a ser modificado.
Uma das vantagens do sistema de transformação através do processo biobalístico é que este permite a introdução e expressão gênica em qualquer tipo celular. Assim, foi aberta a possibilidade de transformação in situ de células do meristema apical. Entretanto, para o desenvolvimento e produção de plantas transgénicas férteis há necessidade de regeneração e produção da planta a partir das células transformadas.
No próximo post será abordado outro processo. Até à próxima!!
1 Comments:
hey hey!
Vim postar no blog do meu grupo e resolvi passar pelo vosso! Bastante interessante , desconhecia o processo Biobalístico!
continuem a postar ! e passem lá no nosso !
Abraço
Jorge
Enviar um comentário
<< Home